segunda-feira, 4 de março de 2013

CONTEÚDO AVALIATIVO (TRAJE - BLOCO FINAL)

Prova dia 11/03/13 ( FINAL D, E, B, C ) e 12/03/13 ( FINAL A, F )

"Não se esqueçam de estudar os conteúdos copiados em seus cadernos"
Bons estudos!

Conflitos de terras indígenas no Brasil

Guarani kaiowá

      Os Guarani Kaiowá vivem atualmente na porção sul do território do Mato Grosso do Sul. Sobre suas terras tradicionais avançou a fronteira agrícola brasileira, através de políticas desenvolvimentistas que tiveram início na primeira metade do século XX, e que perduram até hoje.

      Os guaranis kaiowás retomaram diversas terras que reivindicam como terras ancestrais. Porém, sem a demarcação e a homologação das mesmas, acabam vivendo em partes muito menores que as reivindicadas: porções da terra que podem ocupar e conseguem nelas resistir, geralmente espaços destinados à reserva legal , pequenas matas próximas ao curso dos rios e cercados pelo mar de soja, de cana-de-açúcar e pelo gado.
      
      Desde o começo essas retomadas estão manchadas com o sangue indígena que está sendo derramado, muitas lideranças foram assassinas.



Raposa Serra do Sol

      A ocupação de áreas da reserva indígena Raposa Serra do Sol por arrozeiros é o principal motivo de polêmica.
      
       A terra indígena Raposa Serra do Sol - ocupada tradicionalmente uma vasta região na fronteira entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana. No Brasil, ocupam uma faixa de terra no nordeste de Roraima, é uma das maiores terras indígenas do país, com 1.743.089 hectares e 1000 quilômetros de perímetro.

       Em junho de 2007, o Supremo Tribunal Federal determinou a desocupação da reserva. Entretanto, os rizicultores, criadores de gado e o restante da população não indígena da região resistiram à desocupação.

       O ex-comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, general Mário Matheus Madureira, observou que a quantidade de terras indígenas (46% da área do Estado) e de áreas de conservação (27%) pode inviabilizar a economia de Roraima. 


Belo Monte

      A obra ira gerar regimes hidrológicos distintos para o rio. A região permanentemente alagada deverá impactar na vida de árvores, cujas raízes irão apodrecer.

      Estas árvores são a base da dieta de muitos peixes. além disto, muitos peixes faze desova no regime de cheias, portanto, estima-se que na região seca haverá a redução nas espécies de peixes, impactando na pesca como atividade econômica e de subsistência de povos indígenas e ribeirinhos da região.

      A pressão sobre a aldeias é feita por grileiros e fazendeiros da região. A construção de Belo Monte vai aumentar a grilagem de terras e os conflitos com as tribos que vivem próximas ao local da hidrelétrica.

      A Fundação Nacional do Índio (Funai) também está preocupada com a situação e decidiu que irá pedir uma intervenção direta do governo para evitar que a violência se alastre pelas terras indígenas.Diversas aldeias vivem em uma área rica em minérios e metais preciosos, como ouro, o que atrai o interesse de garimpeiros.











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